O artigo tem
como objetivo, conscientizar a população, principalmente os idosos e seus
familiares, para os cuidados especiais que devem ser reforçados no dia a dia,
nessa época do ano, a fim de evitar a desidratação.
A desidratação
e a perda excessiva de água do organismo e acontece quando a eliminação de água
é maior que a sua ingestão. É o distúrbio mais comum nos idosos, podendo ser
grave, com quadros de queda de pressão arterial, tontura, perda da consciência,
lesões em órgãos internos como rins, fígado e cérebro. Os casos mais leves podem
passar despercebidos, porém podem agravar prisão de ventre e cálculo renal
naqueles com predisposição.
Pessoas de
mais idade não sentem tanta sede quanto as mais jovens, e acabam ingerindo
menos líquido do que o necessário. Além disso, eles se exercitam menos, outro
fator que dificulta a hidratação nessa faixa etária.
A ingestão de
líquido deve ser incorporada à rotina, independentemente de o idoso estar em
casa ou não. Saia sempre com uma garrafinha com água fresca. Algumas vezes a
falta de ingestão de água é relacionada com a dificuldade de segurar a urina, o
que constrange muitos idosos. É melhor ingerir em pequenas quantidades, várias
vezes ao dia. Além disso, colocar sabor na água, por meio de sucos e refrescos,
é uma estratégia eficaz para conseguir ingerir a quantidade de líquido
desejada.
É recomendado
que o idoso quando não estiver em casa, tenha sempre consigo uma garrafa
d’água. É nestes momentos fora de casa que o idoso deixa de se hidratar, pois
muitas vezes teme não conseguir controlar a urina.
A ingestão de
líquido deve ser incentivada pelo familiar ou cuidador, deixando sempre
acessível ao idoso a qualquer hora do dia ou da noite.
A
transpiração excessiva pode ser evitada através de uma boa ventilação com o
ambiente arejado.
Os quadros de
diarreia e vômitos tendem a ocorrer com maior frequência nos meses mais quentes
do ano, período em que os alimentos estão mais sujeitos à contaminação por
bactérias e estragam mais facilmente. É importante lembrar sempre de lavar as
mãos antes de manusear alimentos e guardar todo alimento perecível na
geladeira. Deve-se evitar sobras do dia anterior, especialmente quando expostas
ao tempo por muito tempo e em temperaturas inadequadas para a conservação dos
alimentos.
O uso de
qualquer medicamento deve ser sempre sob prescrição médica e o acompanhamento
médico é importante, pois às vezes são necessários adaptações na prescrição.
Aos idosos que
sofrem de demência, a atenção deve ser redobrada, já que não pedem para beber
água e têm mania de se agasalhar.
Alguns idosos
com problemas cognitivos se agasalham muito e isso aumenta a temperatura do
corpo.
A percepção de
calor fica alterada, fazendo com que eles sintam frio mesmo expostos a altas
temperaturas. Para esquentar o corpo, os idosos optam por usar roupas mais
pesadas e grossas que comprometem a hidratação do organismo. Procure sempre usar roupas arejadas, de
algodão e com tecidos claros.
Muitos idosos
fazem da exposição ao sol, fonte de reposição de vitamina D, responsável pela
suplementação do cálcio, mas esta ação deve ser feita com cautela e atenção. O
tempo ideal é entre 5 a 10 minutos em braços e pernas, preferencialmente pela
manhã.
Na
alimentação, comer pouco e várias vezes ao dia auxiliam na digestão e deve ser
intercalada com a ingestão de 8 a 10 copos de água. Para prevenir a
desidratação, a água de coco é uma boa fonte de nutrientes. Abuse das frutas
nas refeições.
Permanecer em
ambientes arejados.
Usar filtro
solar diariamente.
Tomar banhos
para resfriar o corpo.
Usar
compressas com água fria na virilha, axilas e no pescoço para resfriar o
sangue, principalmente nos acamados.
Evitar
ingestão de bebidas alcoólicas. Ao contrário do que se pensa, o álcool inibe o
hormônio antidiurético.
Portanto, fique atento, a desidratação em
idosos é grave e pode matar, além de ser um fenômeno rápido, pode evoluir em
poucas horas. Todos esses cuidados são importantes para que essa estação
transcorra não só com sua típica alegria, mas também com muita saúde.
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