
A maioria dos
idosos atravessa o processo de envelhecimento com relativo sucesso, ou seja,
pode pensar no seu passado, em seus sucessos e fracassos, obtendo uma imagem
realista de si mesmo, o que lhe possibilita continuar amando e sendo amado,
pois reconhece que há algo bom dentro de si. Por outro lado, o enfrentamento
dessa fase do ciclo vital, em função de perdas no decorrer da vida, pode ser
vivida de forma desadaptada, trazendo ao indivíduo um sentimento de baixa
auto-estima, depressão e desespero, favorecendo um maior isolamento.
Algumas das perdas mais frequentes nessa faixa etária são: saúde física, diminuição das capacidades, perdas sucessivas de vínculos afetivos, redução dos rendimentos, redução das amizades devido à aposentadoria, diminuição das responsabilidades, viuvez; morte dos amigos e familiares, isolamento social, conflitos familiares, sensação de inutilidade, falta de diálogo, medo, solidão e falta de objetivos.
Algumas das perdas mais frequentes nessa faixa etária são: saúde física, diminuição das capacidades, perdas sucessivas de vínculos afetivos, redução dos rendimentos, redução das amizades devido à aposentadoria, diminuição das responsabilidades, viuvez; morte dos amigos e familiares, isolamento social, conflitos familiares, sensação de inutilidade, falta de diálogo, medo, solidão e falta de objetivos.
A psicoterapia, em qualquer faixa etária, tem que ser demanda pessoal. Para inserir o idoso no processo terapêutico, ele tem que desejar, e não pode ser somente uma demanda familiar.
O atendimento
psicoterápico é direcionado para o alívio sintomático, para alterações na
situação de vida, aceitação de uma situação de maior dependência,
desenvolvimento da capacidade de falar sobre si mesmo e sobre seus problemas,
alívio de sentimentos de insegurança, melhora na auto-estima e aumento na
capacidade para utilizar os recursos da comunidade.
O objetivo da
psicoterapia varia de acordo com o quadro clínico do paciente. Os idosos mais
debilitados, com problemas cerebrais orgânicos severos ou doença clínica grave,
necessitarão de uma abordagem voltada para auxiliá-los a enfrentar os problemas
físicos e, eventualmente, a depressão decorrente. Nessas situações, o
envolvimento da família na abordagem terapêutica não só é fundamental, como
muitas vezes passa a ser o foco principal do atendimento. Já os idosos que não
apresentam deterioração em seu funcionamento buscam na terapia a prevenção de
problemas futuros.
Nos tempos
atuais, várias modalidades de tratamento psicoterápico podem ser indicadas,
dentre elas: psicoterapia breve, seja dinâmica ou
comportamental; a terapia cognitiva; a terapia comportamental; a psicoterapia
de apoio; a terapia de família; a terapia de casal; entre outras. Entretanto,
antes de tudo, se faz necessário avaliar as áreas afetivas, cognitivas e comportamentais
dos idosos para que, de acordo com a capacidade funcional e os sintomas alvo,
possa ser indicada a abordagem psicoterápica mais adequada para aquele
paciente, naquele momento. O objetivo primordial é o restabelecimento do seu
equilíbrio emocional através da adaptação ao processo de envelhecimento, de
forma a preservar ou resgatar a qualidade de vida da pessoa idosa e seus familiares.
Portanto,
a terapia psicológica na velhice surge como uma das formas de se promover a
saúde do idoso. Através da adoção de uma conduta terapêutica preventiva,
alicerçada na ótica da interdisciplinaridade, a psicoterapia pode favorecer um
presente e um futuro mais criativos, uma vida mais satisfatória ao sujeito, bem
como respostas sobre os vários aspectos do processo de envelhecimento e da
velhice.
Atuação do Psicólogo Especializado
em Gerontologia:
·
Avaliação psicológica
·
Planejamento e execução de intervenção
psicológica
·
Orientação e aconselhamento
·
Informação e mudança de atitudes em relação à
velhice
·
Intervenção em situação de crise
·
Psicoterapia individual e grupal com idosos
voltada para problema de ordem emocional e psicossocial
·
Tratamento de déficits e de distúrbios
cognitivos e psicomotores, ou reabilitação cognitiva dos idosos
·
Tratamento de incapacidade cognitiva: Depressão,
Delirium, Demência
·
Orientação, aconselhamento e psicoterapia a
familiares de idosos dependentes e fragilizados
·
Apoio psicológico a profissionais que cuidam de
idosos
·
Participação em equipes multiprofissional e
interdisciplinar
·
Promoção da saúde
·
Prevenção de doenças
·
Avaliação de risco de quedas
·
Intervenção nos fatores ambientais de risco para
abandono, maus tratos e violência
·
Treino de relaxamento
“Tem sempre presente que a pele se enruga, que o cabelo se torna branco,
que os dias se convertem em anos, mas o mais importante não muda! Tua força
interior e tuas convicções não tem idade”
(Madre Tereza)
(Madre Tereza)
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